Boa viagem – que seja ida ou só retorno, seja uma vida ou um só dia, seja pra sempre ou um segundo, o encanto vai ser fruir um pouco a estrada.
Portanto vai, meu amor, faz as malas e fecha as luzes de casa: coragem! Deixar tudo para trás e pegar a estrada, partir para recomeçar, que nada é mais real do que uma miragem, e a despeito de toda estrada ainda por passar, o final você vai amar.
Quem disse que o que buscamos não está sobre a palma de uma mão, e que as estrelas só de longe podemos ver? Estou te esperando onde desaparece a minha cidade, e o horizonte é vertical – mas as fotos saíram mal, você ficou com os olhos
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A valsa é a última da série de três animações que fiz a partir de poemas de Casimiro de Abreu.
Poesia é quando as palavras saem para dançar.
A nous la liberté/A nós a liberdade, de René Clair, é o melhor filme a que assisti neste milênio, e foi feito em 1931 (certo, Borges daria muita risada). A nous é um filme com pouquíssimos diálogos: render-se ao filme requer uma única linguagem, que você ou fala ou não.
[ATUALIZAÇÃO DE 5 de agosto de 2014]
O youtube tirou do ar o filme que estava aqui =\
Assista e depois me escreva. Se você acertar três ou mais das vezes em que o filme me fez chorar, vai ganhar minha cumplicidade eterna – e seu sonho de liberdade de volta.
«Mas agora, com o desenvolvimento, todos mandam os seus filhos para a escola, e os antigos valores de bondade e compaixão estão começando a declinar.»
O filme de 2011 que é uma poesia, uma aquarela, uma ciranda, um cortejo fúnebre, uma folia popular e uma torrente ininterrupta de lirismo?
Enquanto o tempo passa, o filme aguarda na íntegra no canal de The Global Film Initiative. Assista e vislumbre comigo a precária comunhão de perplexidade que nos une. A Escritura não está fazendo uma metáfora quando usa a mesma expressão – toda a carne – para referir-se à humanidade e a toda vida na terra. Os animais não sabem que serão interrompidos pela morte, mas maravilham-se da vida tanto quanto nós. Mais consequente e vertiginosa